Um tesouro sob nossos olhos
Essa semana, eu tive a oportunidade de conhecer o Centro de Treinamento Paraolímpico e estou embasbacada com tanta beleza. Decidi contar o passeio desde o início, porque vale a pena. Para chegar ao Centro, você deve ir até estação Jabaquara e na ‘Plataforma A’ pegar um ônibus que vai até a entrada do local. A lotação é totalmente adaptada para cadeirantes, não tem catraca (mas há cobrança) e tem funcionários extremamente simpáticos e proativos.
Chegando ao local totalmente novo, bonito e com tecnologia de ponta você encontra diversas quadras dispostas em um ambiente dividido por redes e paredes. As paredes laterais têm desenhos de cadeirantes e em todos os lugares contam com alguma indicação em português e inglês. Não tive a oportunidade de conhecer o outro lado do local, mas sei que tem quartos adaptados e a cada informação recebida, mais contente ficava.
Não por acaso fui conhecer o local, fui assistir a FISU AMERICA GAMES, o Brasil estava sendo representado pela UNIP time que ganhou o JUBS (Jogos Universitários Brasileiros), e que vinha de boa fase ganhando a FUPE (Federação Paulista Universitária de Esportes) no primeiro semestre. O Campeonato contou com times das Américas, mas no basquete apenas as equipes dos Estados Unidos, Chile, México e Uruguai estavam presentes.
A final ficou entre Brasil x Estados Unidos que levou o título com 20 pontos de diferença.
O basquete brasileiro não brilhou o que poderia, mas sempre há uma nova chance, felizmente. E, caso você tenha a possibilidade, programe-se para conhecer o Centro Paraolímpico, tenho certeza que aprenderá muito mais do que o esporte pode ensinar.
(*) Sarith Anischa é técnica de basquetebol