Garotada tem cortado o cabelo na Everton Barbearia, que é unanimidade entre os esportistas

Foto: Divulgação
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A repercussão positiva do trabalho referencial executado pela Everton Barbearia não ficou restrita aos jogadores dos principais times do futebol paraense e de outros estados. Esportistas de várias modalidades esportivas também foram ao bairro Marambaia, na zona norte de Belém (PA), conhecer as mãos abençoadas de Everton Furtado dos Santos e da sua equipe de trabalho.

Os jovens jogadores de basquete ficaram extremamente satisfeitos com o atendimento e cuidado com o visual. “Conheci a barbearia do Everton em 2019, através dos meus primos que jogam junto comigo. Tinha o meu cabelo blackpower e resolvi cortar com ele, já que meus primos disseram que era uma barbearia de confiança e com bom atendimento ao cliente. Cortei e não me arrependi. Desde 2019, continuo cortando o cabelo neste mesmo local”, relatou Caio Cauã de Sousa e Silva, de 18 anos, atleta da base do Paysandu SC.

História semelhante aconteceu com Euller, ex-jogador de base do Clube do Remo, e com Arthur Low e Silva, que também joga na base do Papão.

“O trabalho do Everton é muito bom, não é por acaso que atletas renomados de equipes paraenses, de outros estados e até do cenário internacional vem aqui para tratar do visual. Tem bom atendimento e boa recepção, sem contar os excelentes profissionais, que são bem atenciosos. Sem dúvida, sempre que estiver em Belém vou cortar na Everton Barbearia”, explicou Caio Henrique Borges, que atuou na equipe sub-17 do Paysandu SC, mas agora irá jogar na base do Élan-Béarnais-Pau Lacq-Orthez (França).

Começo
Oriundo de uma família humilde, Everton descobriu sua aptidão para esta área muito cedo, acompanhando e observando sua mãe, que era cabelereira. A primeira barbearia que ele teve foi logo aos 15 anos de idade, só que não deu certo, pois o então garoto não tinha a responsabilidade necessária para gerir um negócio.

Mas, após sete anos, retornou ao ofício e passou a cortar cabelo na Invasão, local que residia, usando balde e um espelho quebrado. “Comecei a cortar o cabelo do pessoal da comunidade e muitas crianças iam até lá. Desta forma, os adultos estavam acompanhando de perto o meu trabalho e passaram a pedir para que cortasse o cabelo deles também, só que de graça. Posteriormente, passei a cobrar um valor bem pequeno. Em seguida, ia para um lava-jato do bairro e cortava o cabelo do proprietário de graça. Mas, a partir daí começaram as parcerias e as coisas foram fluindo”, finalizou Everton.