O Campeonato Brasileiro Interclubes de Basquete Feminino 2021 começa em setembro, mas já dá para saber o caminho que cada clube terá na busca por um lugar no Final Four. Da competição que irá movimentar o naipe feminino no segundo semestre e dará oportunidade para jovens talentos seguirem na carreira. Nesta segunda-feira (26 de julho), a Confederação Brasileira de Basketball (CBB) divulgou a divisão das Conferências Heleninha e Delcy, com oito clubes para cada lado. A Conferência Heleninha será jogada entre os dias 17 a 26 de setembro. E a Conferência Delcy acontece entre 03 a 12 de outubro.
Com 16 times, o Brasileiro Feminino terá as equipes se enfrentando em turno único dentro das próprias conferências, que terão suas sedes definidas e divulgadas nas próximas semanas. Pela fórmula de disputa, os dois primeiros colocados de cada conferência avançam direto para as quartas de final. As demais seis equipes de cada uma serão divididas em três grupos, com quatro equipes em cada uma. A campeã de cada um desses grupos, mais a melhor segunda colocada, completam as quartas de final, quando entramos no ‘mata-mata’ em jogo único. Esses grupos eliminatórios serão jogados entre os dias 13 a 16 de novembro. Às quartas acontecem no dia 18 de novembro. E o Final Four será nos dias 19 e 20 de novembro.
“É uma felicidade e uma surpresa. Desde a minha chegada na CBB, essa foi a meta traçada por mim e pelo presidente Guy Peixoto, de valorizar e fortalecer o basquete feminino. De tentarmos recuperar o feminino. E a ideia de fazer esse Brasileirão com atletas sub-23 é pensar no futuro, uma competição que dê oportunidade para meninas mais novas, visando detectar talentos”, disse Paula Gonçalves, a ‘Magic Paula’, vice-presidente da CBB e diretora do basquete feminino.
A Conferência Heleninha terá Nosso Clube Instituto Vitaliza-PE, Sport Club do Recife-PE, Aeroclube-RN, Clube Campestre-PB, Bradesco Esportes-SP, Sociedade Thalia-PR, SGJ Joinville-SC e AGEFB-Basket São José-ELASE-SC. Já a Conferência Delcy contará com Cerrado Basquete-DF, Sociedade Recreativa Mampituba-SC, São José dos Pinhais/Guaxo-PR, Pindamonhangaba-SP, ABASFI Foz do Iguaçu-PR, APAGEBASK-SP, Maracaju Basquete Clube-MS e ADRM Maringá-PR.
“O CBA feminino é uma oportunidade e tanto para observarmos novas meninas. Outra coisa bacana é que iremos preencher o calendário no restante do ano. Diante do quadro de pandemia, resolvemos manter o sistema de sede e elaborar uma forma de disputa que permita a equipe jogar no mínimo dez partidas dentro da competição. E conseguimos deixar um dia de folga entre as rodadas para que possamos elaborar clínicas para treinadores e atletas”, finalizou Alex Oliveira, coordenador técnico da CBB.