A cidade de Cravinhos, que fica na Região Metropolitana de Ribeirão Preto, distante 297km da cidade de São Paulo, tem desenvolvido um trabalho exemplar e referencial quando assunto é basquete. Lá, os munícipes podem se envolver com a modalidade da maneira que almejarem, ou seja, podem iniciar nas escolinhas formativas, adentrar nas equipes de base, atuar no alto rendimento, sem falar no trabalho social que é desenvolvido através do basquete; tudo isso gratuitamente.
De acordo com o técnico Alexandre Escame, que comanda as equipes de base ao lado de Annibal Oliveira, isso só possível graças ao trabalho coeso e sério de todos os envolvidos com o basquete na cidade. “Acredito que Cravinhos seja um dos poucos municípios do estado que trabalham firmemente com o basquete, dando a chance da sua população se envolver diretamente com a modalidade, abrindo diversas opções e níveis para a sua prática, sem qualquer custo ou burocracia”, comentou.
“Isso só acontece graças ao trabalho que começa pela prefeitura municipal, através do prefeito José Carlos Carrascosa dos Santos, passando pelo diretor de basquete, Fausto Ravagnani, seguindo pelos técnicos, professores e pelos demais profissionais que atuam como a modalidade em Cravinhos. Na cidade, o basquete é totalmente aberto aos munícipes, de forma gratuita como já citei, em todos os seguimentos”, acrescentou Escame.
Para Ravagnani, Cravinhos realiza um trabalho completo. “O diferencial do basquete de Cravinhos hoje não pode ser observado em apenas um fator. Primeiramente, temos uma equipe técnica muito experiente na formação de atletas de alto rendimento, todos apaixonados pelo basquetebol, estando no meio há pelo menos 30 anos. Aliado a isso temos o nosso prefeito, José Carlos Carrascosa dos Santos, que é um apaixonado pelo esporte e nos proporciona uma das melhores infraestruturas esportivas, além da nossa frota municipal de qualidade”, comentou.
“Por fim, acredito que o tratamento mais próximo e humano que damos aos atletas completa o trabalho, pois no nosso entendimento a formação de um atleta se passa dentro e fora da quadra. Aqui, antes de atletas, formamos homens”, complementou Fausto.
Esse formato de atuação seguido por Cravinhos poderia servir de modelo para outras cidades que querem trabalhar com basquete, seja no âmbito recreativo, inclusivo ou o competitivo. “Na parte social, temos três núcleos atuantes na cidade e desenvolvemos a base a partir dos seis anos. Ou seja, temos um grande envolvimento com o basquete”, finalizou Alexandre Escame.