A indicação de clubes e técnicos finaliza o processo aberto pela Confederação Brasileira de Basketball (CBB) para conhecer os representantes do esporte nas Assembleias da entidade. Nesta última etapa foram apontados os clubes CR Flamengo, Macaé Basquete e Presidente Venceslau além de dois técnicos: Marco Aurélio Pegolo dos Santos (Chuí) e Maria do Carmo Ferreira (Macau).
A mudança do estatuto marca uma inovação na gestão do basquete no Brasil. A CBB é hoje a única Confederação brasileira de esportes coletivos a ter incluído técnicos em seu colégio eleitoral, além de atletas e clubes. Dar voz à comunidade do basquete fez com que a Confederação reunisse representantes de todos os segmentos, tendo, inclusive, multiplicado por 10 a representatividade dos atletas, protagonistas do esporte.
O novo estatuto da CBB estabelece que devem participar das Assembleias um clube da Séria A (NBB) e um da Série B (Liga Ouro), nos naipes masculina e feminina. Dessa forma, as Ligas fizeram as indicações. O NBB indicou o CR Flamengo e o Macaé Basquete, enquanto que a LFB apenas o Presidente Venceslau, já que o feminino ainda não conta com uma divisão de acesso.
Para fechar os 15 assentos foram conhecidos os nomes dos técnicos Chuí e Macau, indicados pela Associação dos Técnicos de Basquete do Brasil (ATBB). A indicação seguiu as mesmas regras de todos os outros grupos, de ter o mesmo número de homens e mulheres.
Nas etapas anteriores jogadores medalhistas em Mundiais e Jogos Olímpicos votaram, em eleição direta, em Hortência Marcari, Norminha Pinto, Paula Gonçalves, Eduardo Agra, Oscar Schmidt e Marcel de Souza. Em seguida todos aqueles que vestiram a camisa da Seleção Brasileira em competições oficiais da Federação Internacional de Basketball (FIBA) escolheram mais dois, Cadum Guimarães e Iziane Castro.
A Associação dos Atletas Profissionais também se fará presente, através de seu presidente Guilherme Teichmann e da vice-presidente Helen Luz.
“Encerramos o processo para conhecer os nomes que a comunidade do basquete escolheu para participar das decisões da CBB. É preciso que todos possam ser ouvidos e também que tragam ideias e nos ajudem a encontrar de volta o caminho do sucesso do nosso esporte”, concluiu Guy Peixoto Jr, presidente da CBB