Três dias de basquete na teoria e na prática, para todos os níveis. Cerca de 100 técnicos de basquete de seis estados do país participaram da ‘I Clínica de Técnicos de Basquete’ promovida pela NBA no Brasil, evento realizado neste fim-de-semana no Clube Alto dos Pinheiros, e que teve como convidados internacionais Bryan Gates e Jordi Fernández, assistentes-técnicos de Sacramento Kings e Denver Nuggets, respectivamente, que ministraram palestras e aulas práticas. Além deles, Carlos Renato dos Santos (regras FIBA), Diego Jeleilate (preparação física) e Cristiano Cedra (desenvolvimento na base) também palestraram na clínica. Saldo positivo e objetivos alcançados.
“Era um fim de semana para troca de experiências, para oferecer conhecimento aos treinadores brasileiros. Tivemos muito conteúdo de qualidade, profissionais gabaritados explorando temas de várias áreas do basquete e alcançamos todos os objetivos. Esta foi a primeira clínica e o resultado foi muito bom”, avaliou Daniel Soares, Diretor de Operações de Basquete da NBA no Brasil.
Entre os participantes, nomes como Flávio Espiga (Minas Tênis Clube) e Bruno Savignani (Corinthians), treinadores de equipes do NBB, Arnaldinho e Eduardo Agra (ex-jogadores da Seleção Brasileira) e Cristal Rocha (atleta de 3×3). Estiveram presentes também, técnicos de categorias de base de clubes, colégios particulares, escolas públicas e projetos sociais, muitos deles com participação na edição 2018 da jr. nba League (liga escolar promovida pela NBA no país).
“Todos nós trabalhamos com basquete, estamos dentro de quadra no dia a dia. Foi bom poder trocar experiências com esse grupo, entender as dúvidas, responder a cada uma das perguntas, conversar e aprender também. Foi uma experiência valiosa”, afirmou Gates, que trabalhou com o brasileiro Bruno Caboclo na última temporada.
“Esta é a minha 13ª visita ao Brasil, vim muitas vezes com Anderson Varejão quando estava no Cavs, e vejo que a modalidade segue crescendo a cada ano. A clínica é uma oportunidade de capacitar, sim, de mostrar o que fazemos na NBA para que possam aplicar em seus trabalhos e o basquete continue evoluindo”, finalizou Jordi que, além do trabalho com Varejão no Cleveland, também dirigiu Cristiano Felício no Canton Charge (G-League).