Representantes dos clubes que disputam o NBB 2019/2020 debateram sobre o futuro da competição
Em reunião realizada nesta segunda-feira (16 de março), na sede da Liga Nacional de Basquete (LNB), em São Paulo (SP), os clubes que participam da temporada 2019/2020 do NBB decidiram que o campeonato permanecerá suspenso e a decisão será reavaliada no dia 26 de março (quinta-feira), em novo encontro dos clubes.
Neste domingo, a LNB anunciou a suspensão do campeonato por tempo indeterminado, devido ao avanço do COVID-19 no país. A reunião marcou a presença física de alguns clubes, como Minas Tênis Clube, Universo/Brasília, São José, Corinthians, Rio Claro Basquete, assim como a participação virtual por vídeo-chamada com os outros 11 times do NBB.
O presidente da Associação dos Atletas Profissionais de Basquete (AAPB), Guilherme Teichmann, Nezinho, capitão da equipe de Brasília, e Léo Costa, técnico do Minas, também participaram do evento e contribuíram muito na reunião com suas respectivas visões de dentro da quadra.
“A essência da LNB é a união entre clubes, jogadores e técnicos. Hoje sentimos uma participação ativa de todas as partes, o que dá muito mais credibilidade e êxito a qualquer decisão. É uma situação muito difícil para todos nós, por isso é muito importante eles estarem presentes”, disse o presidente interino da LNB, Nilo Guimarães.
Guilherme Teichmann, presidente da Associação dos Atletas Profissionais de Basquete (AAPB), aprovou a decisão tomada pelos clubes e deu seu parecer sobre a situação. “Entendemos que (a paralisação) é a medida certa a ser tomada. Estamos passando por um momento importante, em que precisamos dar o exemplo às pessoas sobre gravidade do que está acontecendo e das medidas que devem ser tomadas. Os clubes tomaram a decisão correta, e nós atletas estamos de acordo. Esperamos que o campeonato retorne da maneira que deve ser, em um momento mais tranquilo, em que a gente consiga jogar sem problemas e que a vida fora do basquete esteja bem também”, declarou.
O encontro de hoje tocou em assuntos importantes como os treinamentos das equipes nesse período de suspensão e um possível reinício desta temporada, que contará com um mínimo de sete dias de preparação antes da primeira partida após recesso.
“Ficou definido que cada clube poderá gerenciar se continua treinando ou não, além de considerar definições de cada Estado. A interrupção do trabalho de atletas não é ideal pensando em performance, mas a prioridade agora é pensar na vida do ser humano, preservação e controle da propagação do vírus no país”, finalizou o técnico Léo Costa, do Minas.