Uma tabelinha do bem entre o Instituto Brazolin e a Confederação Brasileira de Basketball (CBB) resultou em um ato de auxílio ao refugiado camaronês, Adrian Mouaha, de 21 anos, que está radicado no Brasil há algum tempo e foi acolhido pelo eficiente trabalho de humanização através do esporte realizado pelo Projeto Anjos do Esporte, criado e mantido pelo ex-jogador André Brazolin.
“A CBB entendeu a complexidade e a necessidade do caso e nos auxiliou para que a filiação do Adrian pudesse acontecer e ele tivesse a liberação para jogar no basquete brasileiro. Agradeço ao Marcelo Sousa, diretor executivo da Confederação Brasileira, por este auxílio, que ratifica a humanização através do esporte, que é a nossa grande bandeira”, relatou Brazolin.
O camaronês, que deixou o seu país natal por conta do assassinado do seu pai, fugindo de lá ao lado da mãe e dos irmãos, encontrou no Projeto Anjos do Esporte a oportunidade certa para retomar a sua vida social e profissional. E, depois de passar pela equipe adulta masculina do projeto, no polo de Paraisópolis, Adrian, hoje, defende o Jasfa, da Paraíba, na disputa da Liga Paraibana.
“O Brazolin realiza um trabalho sensacional no campo social, usando o basquete como sua principal ferramenta. Ele procurou a CBB e explicou à situação do Adrian; aí, nós auxiliamos para que tudo fosse resolvido a contento e o garoto pudesse dar sequência a sua vida”, finalizou Marcelo Sousa.