No último final de semana fui assistir às finais do basquete universitário feminino. Disputando terceiro lugar UniSant´Anna x Unicamp, jogo truncado, baixo rendimento das duas equipes, alguns potenciais escondidos e placar digno de início de campeonato, não de disputa de medalha. Indignada em ver que um time nem técnico tinha, ficava à mercê de suas jogadoras, que achavam que o mundo tinha que se render a elas. Árbitros deixaram a desejar…
UniSant´Anna tomou sufoco no último quarto, contudo conseguiu segurar o placar em 11 pontos. Não muito merecido, mas o basquete tem dessas coisas.
A disputa de primeiro lugar ficou entre Unip x Ung que bem que tentou, fazendo 51 pontos, contudo a Universidade Paulista dominou o jogo desde o início e finalizou a partida com 95 pontos. Durante esse jogo duas situações me chamaram a atenção: o time da Unip não trouxe bola para o aquecimento, será que a faculdade está com problemas financeiros?
Outro ponto, o técnico da Ung perdeu as estribeiras e falou mundos e fundos aos árbitros, o que sofreu de represália? Uma mísera falta técnica e bola pra frente.
Resumindo, o time que poderia apresentar um lindo jogo foi mediano, o time que era considerado o mais fraco deu trabalho, os juízes foram omissos e o basquete, esse foi coadjuvante de uma peça que está lutando para não ruir.
(*) Sarith Anischa é técnica de basquetebol