Jovem atleta busca sucesso no cenário internacional
Aquele velho ditado que: ‘filho de peixe, peixinho’ é caiu bem na família Fernandes. Rogério, o pai de João Filipe, foi um excelente jogador, atuou por grandes equipes, como Clube de Campo de Rio Claro e SC Corinthians Paulista. Jogou em grandes clubes da Itália, Portugal e Alemanha, além de defender à Seleção Brasileira. Era do tipo que não tinha medo de cara feia. O filho, João Filipe, um escolta de 1m94, segue à risca os passos do pai. Se destacou na base das equipes de Campinas e, agora, segue para a NCAA (liga universitária norte-americana), onde o pai se consagrou pela Universidade de Houston.
Outro detalhe, como o pai tem cidadania portuguesa, João Filipe optou por defender o selecionado daquele país. “Foi uma decisão complicada, mas o fato de competir em países europeus, que é algo novo para mim, me abriu muito os olhos”, explicou.
João, por pouco, não disputa o Campeonato Europeu Sub-20. Uma contusão, no entanto, o tirou dos treinamentos e, consequentemente, o retorno ao Brasil para recuperação e buscar chegar bem na equipe do Campeonato Universitário americano, onde irá defender a St. Edward’s University, em Austin, Texas, já na próxima temporada. “Estava treinando e indo bem na preparação para o Campeonato Europeu. Infelizmente, tive uma lesão no joelho e tive que ser afastado do time nessa fase. Optei para fazer o tratamento no Brasil”, descreveu.
João Filipe confessa que o estilo de jogo do pai, influenciou muito o seu perfil em quadra. “Totalmente. Desde de criança tive influência e o esporte a minha volta, com certeza ele (Rogério Fernandes) teve uma gigante influência. Eu diria que a raça que ele jogava, brigando por rebotes e posses de bola toda vez, foi algo que me atraiu muito”, relatou.
Destaque nas equipes de base de Campinas, o jovem e promissor jogador, já tinha em mente seguir os passos do pai que era jogar fora do Brasil. “Sempre tive um sonho e visão de atuar fora do Brasil, jogar um sistema diferente de todos onde pôde-se além de jogar em alto nível, estudar em grandes escolas”, afirmou João. “No começo sempre é difícil, mas sempre tive uma independência desde de criança então consegui me adaptar muito rápido e criar amigos e pessoas que considero como família hoje em dia”, acrescentou.
Consciente que a vida na quadra na NCAA não será fácil, mas com garra e determinação poderá conseguir seu lugar na equipe, João Filipe já traçou seus planos nos Estados Unidos. “O objetivo sempre é ir para melhorar, ninguém sabe o dia de amanhã, então o objetivo é melhorando a cada oportunidade e se Deus quiser, conseguir transformar a paixão pelo basquete em profissão sim”, finalizou João Filipe.